sexta-feira, 31 de julho de 2009

Historia do Campismo !!!

O campismo é um importante setor do turismo com o lazer como sua principal finalidade. Prática itinerante com alta proximidade com a natureza, onde o indivíduo carrega seu abrigo de forma a atender a principal necessidade de um ser humano: a proteção. Repleto de recursos modernos, os motor homes são os equipamentos que mais se assemelham às moradias fixas do homem. O campismo nasceu da exigência do homem, em questão do abrigo e da proteção contra clima, tempo e animais. Historicamente a atividade nasceu na antiguidade, em expedições militares, onde tropas completas se amparavam em tendas de tecidos e peles animais. A prática ganhou essência educacional em 1860 ao ser instalada como processo de ensino infantil até que Baden Powel, em 1908, concebeu o escotismo (ou escoteirismo) espalhando-se pela Europa principalmente no período pós guerra mundial. Quando os grandes centros urbanos industriais começaram a crescer, veio a necessidade de as pessoas fugirem e procurarem locais com grande contato com a natureza. O campismo torna-se essencialmente turístico e leva à criação de diversas associações. A maior delas é a Federação Internacional de Campismo e Caravanismo (FICC) com sede na Suíça. O campismo no Brasil começa a ser implantado em 1910 pela marinha de guerra, que trouxe o escotismo para o país. Até a década de 1960 o campismo era praticado de forma selvagem e somente em barracas, quando em 1964 surge a primeira fábrica de trailers do Brasil – A Turiscar – com a necessidade de fabricar um equipamento que pudesse oferecer grande praticidade e rapidez na montagem e desmontagem do acampamento. Após inúmeras dificuldades a produção ganhava terreno, somado às muitas outras fábricas que nasciam principalmente nas regiões sul e sudeste. Não demorou muito para que se unisse o veículo e o trailer a um equipamento só. Os motor homes, juntamente com os trailers, cruzavam as estradas do Brasil e eram instalados nos campings que a cada ano se multiplicavam. As associações de campismo também cresciam e seu maior representante era mesmo o Camping Clube do Brasil. Quase três décadas se passaram acompanhadas do desenvolvimento da atividade. Produtos cada vez mais modernos, leves e retráteis surgiam no mercado aliados ao número cada vez maior de adeptos ao campismo como estilo de vida. Finalmente nos anos 1990 com o aumento dos preços de combustíveis, diversos planos econômicos, pedágios e falta de incentivos do governo o campismo começou seu declínio. Traído pelo maior golpe ao setor de caravanismo, o novo código de trânsito de 1997 proibia as portadores de carteiras de habilitação do tipo “B” de rebocarem seus trailers. Agora o campista teria de portar a categoria mais alta de habilitação, levando à paralisação quase que total da produção e à falência ou fechamento das principais indústrias de veículos de recreação. Com todos estes fatores é que o motor home é a opção mais procurada atualmente para o caravanismo no Brasil. Depois das barracas, é o equipamento mais utilizado para deslocamento do turismo campista, porém de baixa produção (em forma artesanal) e de péssima divulgação e definição por parte dos principais setores da mídia: Rádio e televisão. Mais comumente chamados de ônibus, os motor homes abrigam em um veículo grande (semelhante a um ônibus) ou pequeno (semelhante a uma Kombi) equipamentos e espaços próximos a uma moradia: dormitório, sala de almoço, cozinha e banheiro. Vale lembrar que, independente do tipo do equipamento utilizado (barraca, carreta-barraca, trailer, motor home ou camper) o campismo é a principal atividade em foco. Claro que os equipamentos diferem-se nos quesitos conforto e, principalmente, preço. Deve-se privilegiar sempre todos os processos, já que acontecem em certa ordem hierárquica. Infelizmente esta ordem não é respeitada atualmente no Brasil, onde não se privilegia os barraqueiros, que serão, sem dúvida, os futuros compradores de trailers e motor homes.
fonte retirada do site : http://www.macamp.com.br/index.htm

Barracas de Camping !!!

Barracas de Camping !!!

Quando vamos começar a acampar, devemos adquirir alguns equipamentos basicos para tal, um deles é a barraca. Ela nada mais é que a "nossa casa" pelo periodo que estaremos acampados. existem alguns tipos de barracas e dentre esses tipos existem marcas melhores e piores. A verdade é: cada um se encaixa em um modelo de barraca a teu gosto, é uma escolha bem pessoal, apesar de ter diferenças basicas, existe uma pessoalidade no utensilho que só diz respeito a cada um. Segue algums modelos e suas utilidades:

São três os principais tipos de barracas:

Bangalô: Modelo geralmente de tamanho grande, oferece maior conforto para a família e seu formato se assemelha ao de uma casa. Pode possuir mais de um ambiente isolado além da ampla varanda. Suas lonas são grossas e oferecem maior proteção contra chuvas e altas temperaturas. Tem como desvantagem o fato de ser pesada e de demorar mais para ser armada.

Canadense: Modelo de formato clássico de “V” invertido. Oferece ambiente único, algumas vezes estendido por uma varanda. Há exemplares com lonas grossas ou finas, porém sua estrutura metálica se configura pesada, semelhante à do tipo bangalô.

Iglu: Modelo mais indicado para expedições, aventuras, caminhadas e acampamentos em geral. Possui estrutura de fibra e coberturas de nylon, configurando um equipamento extr emamente leve. Fácil e rápida de montar, esta barraca é a mais procurada pelos novos campistas. Sua desvantagem está no fato de ser a menos durável e necessitar na maioria das vezes de impermeabilização.

Seja qual for o tipo de barraca escolhido, deve-se sempre haver cuidados na hora da escolha do local e montagem. Proteja sempre o assoalho da barraca com uma lona estendida no chão já livre de pedras e galhos. Em regiões frias, isole com jornais ou papelão para evitar que a umidade suba para o colchonete. Estique bem todas as extremidades e utilize todas as amarras que o equipamento dispuser. Escolha o local sempre com boas sombras. Procure analisar a natureza em volta e seus componentes mais próximos. Estude o caminho do Sol para maior comodidade. Em campings, procure evitar locais próximos dos banheiros, entrada/saída e pavilhões de lazer. Evite ao máximo ligar aparelhos de som, respeitando assim seu vizinho próximo e a natureza. Mantenha limpa a área próxima ao seu módulo e trate do lixo da maneira correta. Sem dúvida a barraca é a opção mais barata dentre os equipamentos de campismo e também muito prazerosa. A maior deficiência em relação aos veículos de recreação é o banheiro. lembre-se, cada individuo se adequa a um tipo diferente de barraca, e cada local e camping "pede" um modelo diferente...escolha bem e sem pressa !!!

Preservação, cumpra o seu papel !!!

Muitas vezes, quando vamos acampar, ou praticar alguma atividade ligada a natureza, nos deparamos com inúmeras agressões que as pessoas praticam contra a natureza. Lixo espalhado, galhos quebrados, ninhos devastados entre outros absurdos tornam-se cada vez mais frequentes no dia-a-dia dos montanhistas. Estava lendo uma matéria num site e achei bacana colocar aqui, ela fala sobre cuidados que podemos ter para ajudar na preservação do meio ambiente...vou cita-las na integra, segue abaixo:

  • Não jogue óleos lubrificantes na sua rede de esgoto
    • Não fique tentado a trocar você mesmo o óleo do motor de seu carro e jogar o óleo velho no ralo. Este óleo vai chegar com certeza a um rio e em segunda instância, ao mar, podendo causar muitos danos. Entre eles a morte de plânctons, mariscos, mamíferos e aves marinhas.
    • Os postos de gasolina encaminham periodicamente os resíduos provenientes das trocas de óleo de volta às refinarias, onde são processados em outros produtos (graxa, por exemplo). Se você trocar seu óleo em casa, guarde o óleo velho e o entregue num posto de gasolina.
    • Estima-se que 90% do óleo que polui os mares tem origem no continente (restos industriais e municipais), contribuindo os navios para os outros 10%, sendo que destes a maior parte vem da lavagem dos tanques e liberação de lastros de óleo e não de acidentes com vazamentos, como se poderia supor. Na realidade os grandes vazamentos de óleo, embora catastróficos, no total respondem por uma quantidade muito pequena da poluição marítima por óleo.
  • Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.
    • Certifique-se de que o lixo que você está depositando será devidamente encaminhado. Se não houver um programa de coleta no local onde você estiver (um camping numa região afastada, por exemplo), provavelmente o lixo será enterrado ou incinerado em condições desfavoráveis. Nesse caso, o melhor a ser feito é guardar todo o lixo não biodegradável (plásticos, vidros) e no caminho de volta deixá-lo em uma cidade.
    • O plástico tem uma alta durabilidade e embora não ofereça perigo químico por produtos de sua degradação, constitui um grande problema no sentido de ser confundido com alimento pelos animais marinhos. Com frequência mamíferos e aves marinhos, além de tartarugas, alimentam-se com pedaços de material plástico (sacolas) e não raro morrem em decorrência disso.
    • Outro problema envolvendo material plástico é o causado por redes de pesca velhas que são descartadas no mar, que oferecem perigo para mamíferos marinhos que ficam presos nessas redes até a morte.
    • Uma curiosa exceção: na cidade de Mongaguá (SP) há uns 12 anos mais ou menos, foi realizado um projeto para favorecer a procriação de peixes na região próxima ao píer, frequentado por pescadores. Tal projeto envolvia nada menos do que o lançamento dentro da água de vários fardos de pneus velhos amarrados uns aos outros, formando ninhos para os peixes.
  • Outros produtos nocivos à vida marinha:
    • Detergentes com fosfatos
    • Fertilizantes
    • Cloro
  • Evite comprar produtos cuja produção esteja ligada à extração não renovada
    • Evite comprar móveis feitos com madeiras de lei (mogno, por exemplo), a não ser que se tenha certeza que a matéria-prima foi proveniente de áreas de extração controlada e renovada.
    • Não compre em hipótese alguma espécimes silvestres, vegetais ou animais, pois não há nenhum tipo de controle sobre esse tipo de extração. Vale lembrar que a posse de espécimes silvestres atualmente é considerada crime inafiançável.
  • Não contribua diretamente para o desmatamento
    • Se possuir uma propriedade com mata original, preserve-a ao máximo, especialmente em se tratando de matas ciliares (nas margens de cursos e reservatórios de água).
    • Queimadas, evidentemente, são intensamente destrutivas no sentido de que eliminam a cobertura vegetal original, cujas folhas caducas constituem uma importante fonte de matéria orgânica para o solo. Assim sendo, o que estraga o solo não é a ação direta do calor, e sim a eliminação da fonte de matéria orgânica.
    • Há diversos motivos para não se acender uma fogueira, mas é bom saber que elas não "matam" o solo, uma espécie de crendice entre algumas pessoas. Na realidade em locais onde foram acesas fogueiras anteriormente o que se vê é um solo totalmete recuperado, indistinguível do restante da área. Caso a fogueira seja imprescindível deve-se tomar cuidado para que o fogo não se alastre, mantendo uma fogueira de pequenas dimensões, facilmente controlável. Lembrar-se também de sempre apagar a fogueira completamente após seu uso.
  • Economia dos recursos naturais
    • Um dos grandes problemas atuais é a administração das fontes de água e energia (eletricidade, combustíveis), e tudo o que se fizer no sentido de economizá-las é efetivamente uma ação de preservação.
Material retirado do site: http://www.acampar.net/

Preserve, cumpra seu papel !!!

terça-feira, 28 de julho de 2009

IBITIDICAS


Quem nunca ouviu falar de Ibitipoca, daquele lindo lugar com água "cor de Coca-cola", do Ibitipoca Blues e tal...
Pra quem não conhece ainda, Serra do Ibitipoca fica localizada no município de Lima Duarte na Zona da Mata mineira, aproximadamente 86 Km de Juiz de Fora, o seu acesso é bem fácil. O trajeto é feito pela BR267 até Lima Duarte. Desta cidade até o distrito de Conceição de Ibitipoca são 27 quilômetros em estrada de terra. Este percurso torna-se complicado em período de chuva, principalmente para os carros com tração dianteira.
O parque possuí uma quantidade imensa de atrações, quase todas de fácil acesso. Grutas, picos e cachoeiras são as principais atrações do local, mas não podemos esquecer da fauna e da flora local. Ibitipoca é um refúgio para muitos animais, alguns inclusive ameaçados de extinção.
Cerca de 210 espécies de aves vivem na área do parque, dividindo espaço com a onça parda, a jaguatirica, o lobo-guará, o porco-do-mato, a paca, coelho-do-mato... O fim de tarde é um espetáculo de sons e sensações, quando os pássaros, como os papagaios, fazem um alvoroço. O vôo esquisito dos tucanos, de árvore em árvore, confere mais cor ao poente. Os macacos formam um capítulo à parte: o monocarvoeiro (o maior das Américas), o mico-estrela, o macaco-prego, suás, o barbado etc. A Hyla ibitipoca é uma perereca descoberta no parque, que depois se provou não ser endêmica. O gafanhoto Brasileirinho, que possui uma coloração bem exótica, virou um símbolo.
Bromélias, orquídeas, sempre-vivas, líquens, quaresmeiras, candeias... Muitas vezes estas belezas não são vistas pelo visitante, por estarem fora das rotas abertas para o turismo. Mesmo assim um olhar mais atento revela a sua presença, que faz a alegria de especialistas do mundo inteiro. Afinal são mais de 800 espécies botânicas.
Ibitipoca tem dois roteiros bem marcantes. Um deles é o circuito das águas, uma trilha curta com paisagens deslumbrantes. A trilha acompanha o Rio do Salto até a Ponte de Pedra, a partir dali é proibido a passagem, tem uma trilha à direita da ponte que leva à Cachoeira dos Macacos e Pedra Quadrada, ponto alto do caminho.



O outro roteiro é o da Janela do Céu, um caminho longo e cansativo para iniciantes. Este começa com uma subida íngreme em direção ao morro da Lombada, lá encontramos o Pico da Lombada, ponto culminante do parque com 1.784 mts. Após passarmos este, seguimos em direção à cachoeirinha, uma linda queda com aproximadamente 30 mts e um pequeno poço para refrescar. Um pouco mais a frente está a Janela do Céu, uma lindíssima cachoeira que marca o final do parque. Dali podemos retornar pois dois caminhos, ou tomamos a mesma estrada da ida ou então passa pela Lagoa Seca, uma estrada aberta com várias subidas e decidas. As atrações do caminho são: Lagoa Seca, Monjolinho (gruta), Pico do Pião, Gruta do Pião e dos Viajantes, Lago dos Espelhos, Prainha entre outros. este roteiro demora aproximadamente umas 8 horas, levando em consideração um grupo grande e com pessoas inexperientes. leve bastante água, no trecho até a cachoeirinha não tem água para abastecer cantis e o sol é muito forte, trilha muito exposta, além disso o reabastecimento não é muito confiável nos rios.



O parque ainda tem algumas atrações que vale a pena conferir, Gruta dos Coelhos, Lago dos Espelhos, centro de visitantes, entre outros.
A noite para o visitante é bem cheia de atrativos. alguns festivais são bem famosos. dentre ele temos o Ibiti Blues, Ibipoca Jazz Festival, Ibiti Reggae e outros. além destes, a vila conta com vários bares que além de servir otimos caldos, sempre rola uma musiquinha para a galera curtir a noite, sempre fria, do local, dicas: Bar do Firma ( vale muito a pena conferir), Ibitilua, Zé do Arame e outros.
A serra também é muito bem servida de pousadas e campings. Lá encontramos todos os preços e qualidades, vai muito de acordo com o gosto de cada visitante. Eu recomendo para quem gosta de camping a Reserva Canto da Vida, fica exatamente meio do caminho entre vila e parque. È um local tranquilo, com banheiros limpos, marcos bem definidos para barracas e chalés agradáveis, além do preço ser bem acessível também. Além disso tem pousadas requintadas para quem gosta de mais conforto (Hotel Alphaville) e chalés e campings na vila pra quem gosta de ficar no meio do agito (camping ibitilua).


segue aqui um quadro de valores e dicas para quem vai visitar o parque;

O Parque Estadual de Ibitipoca é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas.
  • Preço da Entrada - dias úteis(segunda a sexta-feira): R$ 5,00*
  • Preço da Entrada - sábados, domingos e feriados: R$ 10,00*/
  • Preço da Entrada - feriados especiais(Ano Novo, Carnaval, Semana Santa e Corpus Christi): R$ 15,00*
  • Camping do Parque (diária e por pessoa): R$ 20,00*
  • Principais distâncias: 86Km (Juiz de Fora), 260Km(RJ), 340Km(BH), 470Km(SP)
  • Horário de Funcionamento: 7h às 18h
  • Telefone: (32) 3281-1101
Boa trilha e lembre-se: conserve o parque e mantenha-o limpo !!!


O que levar para um acampamento...


Sempre que vou acampar com alguém que ta indo pela primeira vez, ouço a velha pergunta: o que devo levar ?
Realmente, quando vamos acampar não podemos esquecer nada, pois muitas vezes estamos longe da civilização e sem recurso de compra. Mas sempre fica aquela pergunta quando arrumamos mochila: Será que falta algo ? Estava lendo um artigo de um Blog e achei muito interessante uma listagem que o mesmo traz. Vou coloca-la aqui e espero poder servir de referência para pessoas que ainda tem esse tipo de duvida.

Lista de equipamentos para acampamento:

  • mochila 55 a 75 litros;
  • barraca
  • saco de dormir (verificar a temperatura de conforto);
  • 03 pares de meias;
  • 03 roupas íntimas;
  • 01 calção de banho (se for o caso);
  • 01 bermuda;
  • 01 calça-bermuda;
  • 01 calça impermeável;
  • 03 camisetas;
  • 01 agasalho;
  • 01 jaqueta impermeável;
  • 01 boné;
  • 01 touca;
  • 01 par de sandálias;
  • 01 par de botas de caminhada;
  • alimentos;
  • 01 prato esmaltado (serve como tampa da panela);
  • 01 caneca esmaltada (para ir ao fogo);
  • panela;
  • 01 faca;
  • 01 garfo;
  • 01 colher;
  • 01 kit de higiene (toalha, escova, creme dental, pente, papel higiênico);
  • 01 rede de selva;
  • 01 par de óculos de Sol;
  • 01 lanterna (com lâmpadas de reserva);
  • 01 canivete multiuso;
  • N sacos plásticos de vários tamanhos;
  • 01 cantil de 2 litros (serve garrafa pet);
  • 01 telefone celular;
  • 01 câmera fotográfica;
  • 01 isolante térmico;
  • protetor solar e repelente;
  • hidrosetril (purificador de água);
  • pedaço de silver tape para remendos de emergência (enrole num palito de picolé);
  • corda fina para varal;
  • esponja e sabão de côco para banhos e lavar louças;
  • fogareiro e bujão de gás;
  • travesseiro inflável;
  • mapas (se for o caso);

Não esquecer:

  • Documentos;
  • Dinheiro;
  • Caneta;
  • Bloco anotações;
  • De deixar, com um familiar, informações detalhadas e por escrito sobre: o local onde você se encontra, quais os seus objetivos e o dia / hora que você deseja retornar.
Fiz algumas pequenas modificações, mas esta lista serve como referencia para não esquecer dos materiais mais importantes. lembre-se, tem uma frase que diz o seguinte: seu peso (mochila) é seu conforto, cuidado com a bagagem !!!

lista retirada do blog: http://www.campingselvagem.com.br/

bom acampamento ...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Itatiaia, 18 e 19/07

Toda essa aventura começou com uma conversa entre eu e o Júnior, estávamos decidindo pra onde ir o que fazer nas férias. A ideia inicial era fazer a travessia Petrópolis-Teresópolis mas infelizmente, após ler alguns relatos percebemos que não tinhamos como ir sem um guia, e como o nosso "guia" teve um problema se saúde, abortamos a ideia. A segunda ideia era o Pico da Bandeira, mas logo desistimos também pois eu já hávia estado lá em 2008, enfim, nos viramos para a bela Itatiaia, era mais fácil pro Júnior que vinha de São Paulo e o grupo daqui que vinha de Juiz de Fora.
Após fazer várias pesquisas sobre o local, onde ir, o que levar, temperatura média anual entre varias outras coisas, decidimos de vez partir para a aventura.
Saímos de Juiz de Fora com um certo atraso no dia 18/07, exatamente as 03:30 da madrugada estávamos indo rumo a Itatiaia, eu, Rogério, Flavia, Juliana e Andréa, todos no mesmo carro. O caminho escolhido foi por Caxambu, entramos então na BR-267. Muito nevoeiro marcou toda nossa viagem pela madrugada, a sorte foi que a BR se encontra num otimo estado de conservação, não tivemos assim problemas com a estrada. Quando chegamos em Caxambu, procuramos a BR-354 que nos levaria a Itamonte, cidade mineira próxima a entrada do parque, e lá fomos nós. Realizamos duas paradas, uma era aquele cafézinho que iria nos esquentar do frio que fazia no momento e outra para comprar mantimentos. Enfim, após chegar a Garganta do Registro e percorrer exatos 12 Km de estrada de terra e pedras soltas chegamos à Pousada Alsene, conversamos com Cláudio, proprietario do estabelecimento, e finalmente montamos a barraca.Alguns minutos depois o 6º integrante da equipe chega e finalmente partimos em direção ao Parque.
Nossa decisão era ir naquele dia até às Prateleiras, e após passar na portaria do parque e regularizar nossa entrada (R$12,00 por pessoa e assinar um registro de entrada), fomos em direção a bela montanha. Não demorou, andamos uma hora e meia e avistamos ao fundo as Prateleiras.


Trilha fácil, aberta e bem marcada nos levou até a base do pico, local onde tiramos muitas fotos e dividimos o espaço com muita gente. Perdemos muito tempo na base, e por volta de 14:20 resolvemos ir ao cume. Partimos todos em direção a este e ao longo do caminho fomos deixando alguns integrantes do grupo, a subida não era fácil, uns lances de pedras meio longe umas das outras que tínhamos que pular para passar, chaminés, entalamentos (algumas técnicas de escalada), fácil porém meio sombrio, pois qualquer erro nos levava a fendas muito profundas. Após alguns minutos de subida chegamos ao trecho onde teríamos que usar uma corda para subir, optei por aproveitar uma corda que estava colocada no primeiro lance eu prendi a mesma na mochila e fui em frente, um lance bem fácil por sinal, mas com certa exposição. Lá estávamos, eu e Junim no cume das Prateleiras, primeiro objetivo vencido.

A decida foi bem atípica e coberta de aventuras. No inicio era só nevoeiro, o tempo virou e fechou tudo, mas até aí tudo bem, era só ter certo cuidado. Porém quando acabamos de vencer o lance das pedras e entramos na trilha, uma inesperada e carrasca chuva nos pegou. Percorremos a trilha quase toda debaixo daquela agua muito gelada, tremíamos muito e de quebra ainda lutávamos contra o tempo para sair do parque e não ter que pagar multa, enfim, conseguimos após 1:29 de caminhada e corrida na trilha.
O único sentimento naquele congelante momento era chegar no camping e tomar um banho hiper quente, e foi o que aconteceu, quando chegamos no Alsene fomos direto para o chuveiro e para nossa sorte tomamos um otimo banho quente. A noite havia começado e todos esperávamos um frio tenebroso, porém ele não veio, fizemos amizade com uma galera de Cruzeiro que estava lá e a conversa rendeu, nos alimentamos, tomamos um delicioso choconhaque e fomos dormir. A madrugada esfriou e todos sentiram muito frio dentro de suas barracas, menos eu que estava hiper previnido dentro de um saco de dormir do qual só saí de manhã.No outro dia vinha a duvida: o que fazer hoje? o projeto era Agulhas Negras, porém com toda a chuva que havia caído de madrugada, ficamos sabendo que a trilha estava toda molhada, escorregadía e perigosa. Enfim, não era uma boa ir pra lá. Decidimos então ir ao Morro do Couto, segundo ponto mais alto do parque e de facílimo acesso. Fomos então por uma trilhazinha a esquerda da portaria, não demorou e avistamos o objetivo: imponente, ele estava la a nos esperar com belíssimas paisagens. Chegamos ao topo, nos agasalhamos e comemos um pouco, tiramos otimas fotos e sem muita demora retornamos ao camping para nosso amigo Júnior ganhar uma carona para sua cidade. O retorno foi bem rapido também e logo estavamos no Alsene, comemos, arrumamos tudo e pegamos novamente a estrada de volta pra casa sonhando com a próxima aventura.

Projeto Parques Nacionais

Após uma vida de aventuras e experiências com campings, eu tive uma ideia que acabara se transformando num projeto ousado e ambicioso. Conversando com Júnior, fiel amigo de aventuras, resolvemos conhecer todos os Parques Nacionais do Brasil. Sem exigência de tempo e hora, queremos sair a cada oportunidade para visitar um desses.
Após minuciosa pesquisa, conseguimos constatar no site do IBAMA que existem cerca de 68 Parques no nosso país. Nosso objetivo é visitar todos estes partindo dos da nossa região para os demais. Vou colocar aqui a lista dos Parques Nacionais e marcar aqueles que fomos passando, importante lembrar que o projeto começa agora, então aqueles que já foram visitados não constarão marcados aqui.
lista de parques no Brasil !!!

Nacionais

PARQUE NACIONAL CAVERNAS DO PERUAÇU
PARQUE NACIONAL DA AMAZÔNIA
PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DAS MESAS
PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DIAMANTINA
PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES
PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS VEADEIROS
PARQUE NACIONAL DA LAGOA DO PEIXE
PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BOCAINA
PARQUE NACIONAL DA SERRA DA BODOQUENA
PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CANASTRA
PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CAPIVARA
PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CIPÓ
PARQUE NACIONAL DA SERRA DA CUTIA
PARQUE NACIONAL DA SERRA DAS CONFUSÕES
PARQUE NACIONAL DA SERRA DO DIVISOR
PARQUE NACIONAL DA SERRA DO ITAJAÍ
PARQUE NACIONAL DA SERRA DO PARDO
PARQUE NACIONAL DA SERRA DOS ORGÃOS
PARQUE NACIONAL DA SERRA GERAL
PARQUE NACIONAL DA TIJUCA
PARQUE NACIONAL DAS ARAUCÁRIAS
PARQUE NACIONAL DAS EMAS
PARQUE NACIONAL DAS NASCENTES DO RIO PARNAIBA
PARQUE NACIONAL DAS SEMPRE VIVAS
PARQUE NACIONAL DE APARADOS DA SERRA
PARQUE NACIONAL DE BRASÍLIA
PARQUE NACIONAL DE CAPARAO
PARQUE NACIONAL DE ILHA GRANDE
PARQUE NACIONAL DE ITATIAIA
PARQUE NACIONAL DE JERICOACOARA
PARQUE NACIONAL DE PACAÁS NOVOS
PARQUE NACIONAL DE SAINT-HILAIRE/LANGE
PARQUE NACIONAL DE SÃO JOAQUIM
PARQUE NACIONAL DE SETE CIDADES
PARQUE NACIONAL DE UBAJARA
PARQUE NACIONAL DO ARAGUAIA
PARQUE NACIONAL DO CABO ORANGE
PARQUE NACIONAL DO CATIMBAU
PARQUE NACIONAL DO DESCOBRIMENTO
PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU
PARQUE NACIONAL DO JAMANXIM
PARQUE NACIONAL DO JAÚ
PARQUE NACIONAL DO JURUENA
PARQUE NACIONAL DO MONTE PASCOAL
PARQUE NACIONAL DO MONTE RORAIMA
PARQUE NACIONAL DO PANTANAL MATOGROSSENSE
PARQUE NACIONAL DO PAU BRASIL
PARQUE NACIONAL DO PICO DA NEBLINA
PARQUE NACIONAL DO RIO NOVO
PARQUE NACIONAL DO SUPERAGUI
PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS AMAZÔNICOS
PARQUE NACIONAL DOS CAMPOS GERAIS
PARQUE NACIONAL DOS LENÇOIS MARANHENSES
PARQUE NACIONAL DOS PONTÕES CAPIXABAS
PARQUE NACIONAL GRANDE SERTÃO VEREDAS
PARQUE NACIONAL MARINHO DE FERNANDO DE NORONHA
PARQUE NACIONAL MARINHO DOS ABROLHOS
PARQUE NACIONAL MONTANHAS DO TUMUCUMAQUE
PARQUE NACIONAL RESTINGA DE JURUBATIBA
PARQUE NACIONAL SERRA DE ITABAIANA
PARQUE NACIONAL SERRA DA MOCIDADE
PARQUE NACIONAL VIRUÁ

Em vermelho aqueles que já visitamos.
Acompanhem esta aventura, a realização deste sonho...

próximos objetivos:

dia 08 e 09 de Agosto: Parque Nacional do Caparaó
Setembro: Parque Nacional do Caraça (não consta na lista)